Incontinência Urinária
É a perda involuntária de urina. É um problema que pode afetar a auto-estima do paciente e prejudica a qualidade de vida e o convívio social.
A incontinência urinária é um problema mais frequente em idosos, mas pode acometer jovens, adultos, homens, mulheres e crianças.
Incontinência urinária
Existem três tipos de incontinência:
– a de esforço:quando há perda de urina ao tossir, rir, fazer exercício, etc.
– a de urgência:ocorre quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo ao banheiro.
– a mista:associação os dois tipos anteriores.
Causas
As causas mais comuns são: genética, hormonais, envelhecimento, tabagismo, bexiga hiperativa**, lesões medulares ou doenças do sistema nervoso.
Sabe-se que 35% das mulheres após a menopausa sofrem de incontinência urinária ao fazer algum esforço e 40% das mulheres gestantes vão apresentar um ou mais episódios de incontinência urinária durante a gestação ou logo após o parto. Entre os homens, cerca de 5% dos submetidos à cirurgia para retirada da próstata também podem apresentar o problema.
**a bexiga hiperativa é a contração involuntária do músculo da bexiga resultante de doenças neurológicas ou sem causa definida. É também uma disfunção urinária e pode acontecer de forma independente da incontinência, embora alguns pacientes possam apresentar as duas.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito pelo urologista, a partir de avaliação o histórico do paciente, exame físico e complementares, como a urodinâmica, por exemplo, que avalia o funcionamento da bexiga.
Prevenção
A prevenção à doença se dá com a perda de peso, parar de fumar, e com administração de exercícios para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico.
Os exercícios consistem em contrair os músculos do assoalho pélvico por 10 segundos e depois relaxá-los por 10 segundos. Estes exercícios devem ser repetidos 10 vezes, em três sessões diárias. O fortalecimento destes músculos é importante para o controle da micção.
Tratamentos
Há tratamentos eficazes, que buscam devolver a qualidade de vida ao paciente.
Os tratamentos variam de caso para caso, mas passam por mudanças no estilo de vida, fisioterapia com exercícios para musculatura do assoalho pélvico, medicamentos e cirurgias. Para os casos de bexiga hiperativa ainda outras opções, como a administração de toxina botulínica diretamente no músculo da bexiga ou a estimulação elétrica dos nervos pélvicos.